uma vez
a onda era
lá, no fundo da mente,
uma fera - anaconda -
que se contorcia como louca
e abria a boca
(eu era um sanduiche),
se eu não mergulhasse
heroicamente,
me engolia.
...
na infância,
o relevo revela
maior relevância
...
tal qual o beliche,
caverna e escarpa fria,
que eu temia
e teimava explorar
...
texto e imagem de Roberto Englert
2 comentários:
parabens pelo blogue
Eu também sou sanduiche de anacONDAS. Melhor assim.
Adorei o poema que - por alguma razão - não tinha lido antes.
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