Quero a leveza flutuante dos pés descalços
da calma solta no topo inacessível da infância
de conhecer, peito aberto, todos os percalços
de soprar vidas de frágeis e exatas eternidades
a bailar refletindo, cristalinas, nosso espanto
e decretar o fim do tempo e das distâncias
(texto e imagem de Roberto Englert)