23 janeiro, 2007

LU,A FACE OCULTA


Crês, sente
No movimento
amareólico
da membrana
que descortina o luar
à bochecha
sedosa e lisa,
o queixo, os cachos,
espirais à brisa
O cochicho
do mar o sentimento
selvagem
e doce, desde cedo
amável, sem medo
Irreprimível
Lindomável
Maravilhosa
MaraviLuisa

22 janeiro, 2007

A JANELA INVADE O MUNDO


AH
JANELA JADE
INVADE O MUNDO
CAPTURA DA VIDA
O MOVIMENTO E SEUS ASPECTOS:
DO MAR ,
ONDAS, ESPUMAS, DISTÂNCIAS;
DA VIDA,
GALHOS, FOLHAS, AVES E INSETOS
DO TEMPO,
O BALANÇAR DAS INFÂNCIAS

17 janeiro, 2007

16 janeiro, 2007

BOTÕES DE LUZ



Assim
isentando a noite de prover a cor
ausentando as texturas
vicejam culturas de tons crus
nauseando os astros
esterilizontes nublados
rastejam negritos rasantes
germinam botões de luz



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15 janeiro, 2007

PRECE&DENTES


SUSTA
A SÍSTOLE
DO PEDESTRE
EM ADÁGIO
SEMPRE
SEM PRESSA

SEM PRESSÁGIOS
SEM PRECEDENTES
SEM PRECES
ESSES EXCEDENTES
CANINOS, CÔNICOS,
EM AÇÃO

REGA A FOLHA
ESFREGA A FUÇA
RASGA A CALMA
FROUXA A ALMA
GLÂNDULAS MOLHA
DANÇA A VALSA
SENSO AGUÇA
SUJA A CALÇA
O "AU" DO CÃO



10 janeiro, 2007

RUA OU RIO


Rua ou Rio?
charco da chuva
feixe de água
deixe o gado
e o peixe de lado
frua o frio
da frente
saldo líquido acumulado
Irrigorosa pluviosidade
entornou o caldo
na paisagem abagualada
o caminho invade
a água abalada
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09 janeiro, 2007

ÉS CIÊNCIA


A areia
jaz

A mão

filtra as partículas
elementares do sonho
e faz
o mar em ondas de persistência
o castelo em torres de resistência
o caminho nas pegadas da espontaneidade
a cor no brilho da benevolência
e traz
o futuro,
moldado à simplicidade,
à essência

05 janeiro, 2007

04 janeiro, 2007

ARTÉRIAS DO TEMPO


As artérias do tempo
regam, irrigam,
regem a vida (exagero?);
amadurecem as verdades
que brotam no solo
da lida, do sincero;
geram rijas raízes,
revestem a rudeza das crises
com um tapete de felicidade



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