31 agosto, 2006

NOITE E DIA



CORES, RAÇAS, ORIGEM, TEZ

NOITE E DIA

AÇOITE ARDIA

PERSONAGENS ENCENAM SEM DUBLÊS

A HISTÓRIA INICIA COM A DOR

TRANSPORTADA EM CARAVELA.

UM CORTE EM AMBAS REVELA,

QUE A SEIVA É DA MESMA COR!

___________________________

ARTÍFICES



Artífices, das pontas às palmas,

de um mundo novo, do jogo das felicidades,

manobram, sem fios, as roupagens das almas

comportam, sem margens, os rios do destino

perenizam céleres exitosas exiguidades

dobram no tempo origamis de agoras

brotam ousadias das raízes de inocências

bradam aos prantos bordões de um hino

bordam em sonhos brilhantes essências

do breu sobraram as mórbidas órbitas

do som delgado de um sino

28 agosto, 2006

APOIOIÔ






















FULGOR DOS DEDOS
CARAMELADOS, BRILHANTES
COMO O PLENO SOL
APÓIAM-SE, A AFASTAR DESAFIANTES
AMARELADOS MEDOS
AGARRAM-SE, REEQUILIBRADOS,
AO VERDE CARACOL




25 agosto, 2006

VERDES RAIOS


VERDES RAIOS

MADURO NÚCLEO

CORAÇÃO E ARTÉRIAS

ARTESANATÓRIOS

DAS CORES DA VIDA

SOU NETO ORGULHOSO




















SOU NETO ORGULHOSO

Não venta assim para todos
Os moinhos que ornam a paisagem,
As pás que transformam a energia.
As mãos fazem o pão para a viagem.

Aquela que chegou mais cedo
Mostra-nos um belo caminho
E explica da vida o segredo
Ser ativa, curiosa, ter carinho.

Ria muito, experimente sem vergonha,
Deixe que a visite muitas vezes a cegonha,
Diga o que pense, com humor tudo enfrente

Movimente, corpo e mente, faça ioga,
Seja a perfeita cunhada, a melhor sogra,
E a vida, se a aceitares, lhe sorrirá eternamente


24 agosto, 2006

NITIDA TIMIDEZ



DEGRADES

LENSSOL





quem ama
queima e imanta,
silente derrama
seus raios quentes,
calorinhosos,
ardente nebulização,
sobre os lençóis
úmindolentes
da escurisolidão









21 agosto, 2006

ADOLESSÊNCIA



A cada dia
Mais ascendia
Esbeltez desordenada
Cabelos ostentam
Rebeldia
Espinhas na face
Imberbe
Cara de pau
Precoce
Raízes envergonhadas
Odores selvagens

20 agosto, 2006

CABOS APIMENTADOS



BRILHANTES
DEPOIS DE USADOS
CABOS APIMENTADOS
BOCAS ALIMENTADAS
SERRILHAS SEM FALHAS
LÂMINAS LAMBUSADAS
PONTAS INDIGESTAS
FOMES DESAPONTADAS
RED-RESÍDUOS DE FESTAS

13 agosto, 2006

12 agosto, 2006

ARENA DA PAZ



Soltas e leves
arenosas luvas

Resíduos reduzidos
de ruidosas lavas

As plantas dos pés
enraizam-se, nutrindo sorrisos
rosados

Delicados dedos
capturam a tépida temperatura
da sombra confortável

Cruzam-se, em achego, as energias
da paz, do sossego e da harmonia

11 agosto, 2006

mARCO




Parei aqui.

Curvo-me ante
marcante portal
de significados:

Volta às raízes;
O que sobe, desce;
Alça do mundo.

Esperei aqui
a certeza do rumo
Provei aqui
a beleza e o sumo

Depurei aqui
a seiva
essencial

Porei aqui
meu caminho

06 agosto, 2006

ESPETÁ-LAS



Ah! Todas as tuas peles
sedosas, sudadas, saudosas!
Desejo espetá-las, nuas,
nessas pontas eriçadas
Vertê-las em luas luminosas
Despertá-las às dezenas
(Delicadeza exulta, amarela-se)
Sugerem bélico enlace,
hélices, cálices eólicos,
geram invisibilidades
transparências amabilis
avessa pompa
acessa, tonta,
liquidazeda adoçicada especiaria
embebe setas céticas
acertam e impregnam
aqueles calos de aquiles





05 agosto, 2006

03 agosto, 2006

01 agosto, 2006

HINOaoTIL




É perceptível
O percentil
Serpentil
Do réu petit
Pediu erétil
ECOnsentiu
Rapé inútil

A MARé



A MARÉ:

Ver o brilho do mundo

fluido

em cada gota

grão

gemido

dúvida

dádiva

da vida

do filho sentido