30 janeiro, 2008
MANHÃ
Cada manhã de um livro
Nova página de um desafio
(é quando me encontro mais velho)
Com o espelho digladio
No afã de constatar-me vivo
De encarar minha alma
Auscultá-la, espreitá-la,
Seduzí-la a preencher a minha calma
Capturá-la e expor
Suas fragilidades em minha jaula
Digerí-la e degustar
Suas delícias em minha sala
Apreendê-la e moldar
A sua boca à minha fala
E surpreendo-me
Ao recusar enterrá-la.
28 janeiro, 2008
SOMOS O QUE AMAMOS
14 janeiro, 2008
TRONCOS E MEMBROS
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