Cada manhã de um livro Nova página de um desafio (é quando me encontro mais velho) Com o espelho digladio No afã de constatar-me vivo De encarar minha alma Auscultá-la, espreitá-la, Seduzí-la a preencher a minha calma Capturá-la e expor Suas fragilidades em minha jaula Digerí-la e degustar Suas delícias em minha sala Apreendê-la e moldar A sua boca à minha fala E surpreendo-me Ao recusar enterrá-la.
Após tantos caminhos a pé corridos, aos trancos e barrancos, a pau e pedra, TRONCOS idosos deitados MEMBROS exitosos trançados, pendurados, extenuado de dezembro, se o acaso tempo me conceda, lembrar-me-ei com certeza: -"Não se exceda" e minha natureza salvarei.