15 dezembro, 2006

PELOTA SEM TEMPO


O velho menino

desafia o tempo, as alturas,

sem descuidar o pé (notas?)

nem cometer o desatino

de querer agarrar o galo,

pousado sobre a pelota,

que dita o norte do destino.

Refletido, o céu que desbota,

ressuscita a cor para emoldurá-lo


Um comentário:

Anônimo disse...

Ah, o velho menino...
realmente desafia o tempo...
não se deixou atingir pela fuligem que manchou o branco...
não se deixou marcar pelo ferro que oxidou a pelota...
assim é o tempo para os verdadeiros meninos...
velhos ou moços, mas sempre meninos.

Parabéns, meu amigo.

Francisco