
O velho menino
desafia o tempo, as alturas,
sem descuidar o pé (notas?)
nem cometer o desatino
de querer agarrar o galo,
pousado sobre a pelota,
que dita o norte do destino.
Refletido, o céu que desbota,
ressuscita a cor para emoldurá-lo
ambiente absolutamente relativo
Um comentário:
Ah, o velho menino...
realmente desafia o tempo...
não se deixou atingir pela fuligem que manchou o branco...
não se deixou marcar pelo ferro que oxidou a pelota...
assim é o tempo para os verdadeiros meninos...
velhos ou moços, mas sempre meninos.
Parabéns, meu amigo.
Francisco
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